Eu não quero ir, até que você tenha chegado.
O vento bate descontrolado por entre as portas da varanda semi-abertas, e o barulho me faz estremecer. Traz o frio, o arrepio.
Não entendo mais o que sinto, nem mesmo o que devo sentir.
Preciso declarar que me libertei um pouco mais do que me aprisionava há tempos, e isso é uma vitória declarada para mim.
Fugir é a melhor opção, mas não tenho para onde, e sair correndo sem rumo, é loucura. Por isso, mantenho-me aqui, estagnada num redemoinho de idéias insanas, que correm a todo vapor pela minha cabeça.
Só quero estar bem e só quero te fazer bem. A minha sorte é que você não é daqueles que recusam carinho, e isso me deixa mais sossegada.
Não comparo-te hoje, a mais ninguém. Entrego-me, sem medo, já que o outro antigo alguém já se entregou a outras muitas depois de mim.
Ver-te indo, seria pior do que ir embora agora.
Sei es suB! =)
ResponderExcluir